segunda-feira, 30 de agosto de 2010

OBRIGADA

A todas as pessoas que fazem meus dias mais felizes!

sábado, 28 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós."
(Clarice Lispector)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"...meu amor, ah se eu pudesse te abraçar agora. Poder parar o tempo nessa hora, pra nunca mais eu ver você partir..."
(Os Amantes - Daniel)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Enumerando fatos

Fatos do meu dia que não foram felizes:
1. Não consegui entrar pro futsal masculino do meu colégio, não tem feminino.
2. Minha turma de inglês avançada possui algumas pessoas tão felizes que ao meu ver e sentir é muito infeliz.
3. Chorei por uma besteira quando estava com meu namorado no recreio.
4. Na minha aula de teatro entraram muitas pessoas novas, o que atrapalha no nosso plano para esse semestre. Além de alguns serem exacerbadamente felizes.
5. Fiquei em um grupo que eu não queria, quase chorei.
6. O ônibus estava parado no sinal e eu perguntei para uma pessoa que estava no ponto de ônibus se era o volta ao morro pantanal, e ele respondeu que sim, sai correndo, bati na porta pra ele abrir, e ele não abriu. Isso foi muito triste. Quase chorei.
7. Voltei esperar outro ônibus, esperando que talvez meu namorado aparecesse no ponto também. Pois já tinha acabado a aula dele. Só que ele não apareceu (quase comecei a chorar).

Enfim.. Essas partes do meu dia foram extremamente magoantes, destacando que eu estou mais sensível devido a minha selvagem TPM. Choro por muita coisa inútil nesses dias.
Mas então, quando peguei o ônibus na volta pra casa, escutando músicas calminhas decidi me acalmar. Respirei fundo e pronto. Sabe, se eu for parar para pensar, não foi tão ruim assim. Na aulinha cedinho minha amiga me divertiu (diverte) bastantão; ainda não desisti do futsal; almocei em casa uma comidinha muito boa da mamis (risoto de frango); voltei de carro pro colégio; dei uns poucos (poucos e miúdos) beijos no meu namorado antes de entrar pra aula, na qual eu estava um pouquinho atrasada; a turma de inglês não é muito legal, mas o professor é bem legal e parece ser um bom profissional, gostei da aula dele; passei o recreio inteiro com meu namorado, aonde melhorei da aula de inglês, ri e chorei com ele, mas foi perfeito, como sempre são os nossos momentos; a aula de teatro não foi tão ruim quanto eu imaginava, mesmo eu não gostando do grupo, fizemos um trabalho bem legal, bem produtivo, fui uma esguicha, acabou a aula, abraçamos todo mundo e fomos embora. Peguei meu ônibus cansada, depressiva e com dor de cabeça, mas feliz.
Estou feliz apesar desses meus fatos infelizes, eu tenho tanta coisa boa na minha vida, as vezes não reconheço isso, mas minha vida é ótima, praticamente perfeita, assim, perfeita perfeita não, mas é muito boa.
Amo muito minha família, meu namorado e minhas amigas. Gosto de ir na aula, ter aula, ver gente, conversar durante a aula, rir da cara de algumas pessoas, rir com minhas amigas, eu gosto disso. Eu gosto de ter um aquecedor aqui em casa, gosto de poder ficar no quarto quentinho o dia inteiro, gosto muito mesmo de comer as comidas da minha mãe, principalmente os doces, hmmm tem um aqui que já estou acabando com ele, se parece com petit gateu. Gosto de ficar em casa vegetando, vendo tv, comendo, lendo, dormindo. Gosto de ficar com meu namorado por muitas horas, me faz tão bem.
Eu não tenho do que reclamar (só um pouco da dor de cabeça e da cólica as vezes, mas isso vai passar).
Então suponho que sou muito feliz.
Suponho não. Eu sou muito feliz com minha vida!



"me esperam esse tempo todo
de braços abertos
e nunca botaram um outro malandro
no meu lugar
como eu sou feliz
com as minhas orelhas"
(Fabrício Corsaletti)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Chega.

Tchau a ignorância :)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

"Ganhaste meu coração
com um só de teus olhares
com um só pingente
dos teus colares
Como tuas doçuras"
(Haroldo de Campos)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O amor e a loucura...

"Contam que uma vez todos os sentimentos e qualidades dos homens se reuniram em um lugar da terra. Quando o aborrecimento havia reclamado pela terceira vez, a loucura, como sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder conter-se, perguntou:

- Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem. Quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupara meu lugar para continuar o jogo, da próxima vez que a gente jogar.

O entusiasmo dançou seguido pela euforia.

A alegria deu tantos saltos que acabou por convencer a dúvida e até mesmo a apatia, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A verdade preferiu não esconder-se. Para quê, se no final todos a encontravam? A soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo, o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a covardia preferiu não arriscar-se.

- Um, dois, três, quatro - Começou a contar a loucura.

A primeira a esconder-se foi a pressa, que, como sempre, caiu atrás da primeira pedra do caminho. A fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A generosidade quase não conseguia esconder-se pois, cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos:
Se era um lago cristalino, ideal para a beleza; se era a copa de uma árvore, perfeito para a timidez; se era o vão de uma borboleta, o melhor para a volúpia. Se era uma rajada de vento, magnífico para a liberdade. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol.

O egoísmo, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.

A mentira escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a paixão e o desejo, no centro dos vulcões. O esquecimento, não recordo-me onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.

Quando a loucura estava lá pelo 999.999, o amor ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão! Contou a loucura e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a pressa apenas há três passos, atrás de uma pedra. Depois, escutou a fé conversando com Deus, no céu. Sentiu vibrar a paixão e o desejo nos vulcões.

Em um descuido, encontrou a inveja e claro, pode deduzir onde estava o triunfo. O egoísmo, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a beleza. A dúvida foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconderia. E assim foi encontrando a todos.

O talento entre a erva fresca, a angústia em uma cova escura, a mentira atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o esquecimento, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o amor não aparecia em nenhum local.

A loucura procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.

Os espinhos tinham ferido o amor nos olhos. A loucura não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. O amor, então, concordou com o oferecimento da loucura e, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra, O amor é cego e a loucura sempre o acompanha."
(Anônimo)

P.S2: Faz hoje 11 meses que eu e meu namorado estamos juntos, obrigada por me dar o seu amor! Eu te amo muito meu porto seguro, a beizus ♥